1. Proteger a saúde e o bem-estar animal em uma bordagem unificada One Health [Uma Saúde].
Atender aos princípios éticos de proteger os animais fornecendo produtos de saúde animal que atendam aos requisitos de qualidade exigidos pelos órgãos reguladores. Para tratar sobre Resistência Antimicrobiana (RAM) seguiremos a abordagem One Health, proposta pela OMS, na qual consideram-se para o tema a saúde humana, a saúde animal e o impacto ambiental, de maneira equivalente.
2. Usar antibióticos de forma racional e responsável.
Promover o uso racional e responsável de antibióticos assegurando:
– Rótulos/bulas com indicações claras e específicas, comunicando: princípio ativo, indicação de uso, dosagem, duração do tratamento e período de carência;
– O uso sob supervisão veterinária; e
– A ampla disseminação e fomento dos princípios e práticas de uso responsável.
3. Proteger o comércio de proteína animal.
Proteger o comércio justo de proteína animal, seja no âmbito interno ou externo, respeitando as particularidades de cada mercado no que refere ao uso de antimicrobianos.
4. Incentivar o desenvolvimento de novos produtos e/ou tecnologias para prevenção e tratamento de doenças.
Incentivar o desenvolvimento de tecnologias que reduzam a necessidade dos antimicrobiano, encorajando esferas governamentais à:
Aumentar os incentivos para novas tecnologias;
Desburocratizar e otimizar o processo regulatório; e
Fomentar a disponibilidade e a acessibilidade das tecnologias no setor produtivo.
5. Promover a prevenção a doenças e o maior acesso a produtos, tecnologias e conhecimento.
Difundir e fomentar práticas que contribuam para a prevenção de doenças nos animais, compartilhando conhecimentos entre os diversos elos da cadeia produtiva;
Incentivar ações de combate aos produtos falsos, ilegais e de baixa qualidade, inclusive com ações educativas sobre os riscos de seu uso; e
Divulgar massivamente as práticas de gestão relativas à biossegurança, ao manejo e às demais medidas preventivas.
6. Aumentar o conhecimento, a transparência e a comunicação.
Incentivar a divulgação de informações, tomadas de decisões e soluções baseadas em ciência e fatos;
Contribuir com programas governamentais nacionais e internacionais de vigilância à resistência antimicrobiana, com geração de dados locais para uso em avaliações de risco e passíveis de comparação com bases internacionais, relativas ao surgimento, transferência e controle de resistência antimicrobiana na cadeia de produção de proteína animal, bem como sobre o impacto potencial desta na saúde e bem-estar animal, segurança alimentar, saúde pública e saúde humana;
Promover ações educativas e de divulgação relativas ao uso responsável e racional dos antibióticos, fornecendo também dados e orientações sobre gestão de doenças; e
Participar ativamente com organizações intergovernamentais, governos e interessados para construir políticas públicas de enfrentamento à resistência antimicrobiana.
Gerenciar o uso de agentes antimicrobianos, através do SCIA* (Sistema de Coleta de Informações de Antimicrobianos), encorajando seus membros a: compreender por que, e quando, são utilizados os antibióticos, compreender e quais antibióticos são utilizados, compreender e mensurar o quanto usa, e comunicar nossas ações de forma transparente.